A venda de máscaras cirúrgicas descartáveis em Brasília teve aumento de 300% por conta do coronavírus. O presidente do Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma-DF), Francisco Messias, explica que a população está assustada com as notícias sobre a doença. Com isso, os estoques de máscaras das farmácias do DF já estão chegando ao fim. O problema, entretanto, é que não há reposição no momento, pois a fornecedora do material é da China, epicentro da doença, diz Messias.
“Depois do anúncio da chegada dos brasileiros da China, as máscaras estão acabando. A demanda, realmente, está muito grande. O início das aulas também contribuiu para às vendas, uma vez que os pais buscaram proteção para os seus filhos”, informa o presidente do Sincofarma. “Na minha farmácia, por exemplo, eu tinha 100 caixas de máscaras, agora estou apenas com três. Tem muita gente comprando para fazer doação também. O alarde está enorme”, informa Francisco Messias.
Além das máscaras, produtos como álcool em gel também registram aumento. O Sincofarma diz ainda que o produto pode faltar nos hospitais da cidade, uma vez que o fornecedor do GDF também é da China. “Não tem produto vindo de lá, nem de avião está chegando”, informa Messias. Nesta terça-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS), informou que 1.017 pessoas morreram em decorrência do coronavírus. Já foram confirmados mais de 43 mil casos da doença em todo o mundo.