Enquanto alguns estão pensando em qual fantasia usar ou em que bloco sair, outros se preparam para diminuir os prejuízos trazidos pela multidão e pelo comércio ilegal, tão comuns nesse período.

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio) muitos comerciantes deixam de abrir as portas por causa da concorrência desleal com os camelôs e acabam tendo muitos prejuízos.

O empresário José Carlos Pires, 52 anos, é dono da Distribuidora de Bebidas 116 Norte, e há quatro anos não abre o comércio nos dias de carnaval. “Além disso, a cidade fica cheia de vendedores ambulantes e não vale a pena abrir a loja durante esse feriado”, aponta Pires. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar-DF), Clayton Faria Machado, afirma que o carnaval em Brasília é um período de baixa temporada.

Segundo ele, o comerciante deve fazer um planejamento antes de decidir abrir o estabelecimento nessa época. “Como o governo do DF repassa a verba para o carnaval da cidade em cima da hora, isso é ruim para os comerciantes porque as pessoas não conseguem se programar. Então, a maioria opta por viajar nessa época do ano”, afirma Machado. Segundo a Agefis, haverá reforço na quantidade de fiscais nos principais pontos de folia do Distrito Federal.

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