O programa material escolar incrementou as vendas nas papelarias do Distrito Federal. Segundo levantamento realizado pelo Banco de Brasília (BRB), foram injetados na economia local R$ 18,6 milhões entre maio e junho deste ano, período de vigência do benefício. Este montante significa 58,5% de crescimento no faturamento das 333 empresas habilitadas no projeto. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria (Sindipel-DF), José Aparecido, comemora o sucesso do programa.
Segundo ele, trouxe um ganho para os empreendimentos da cidade, além de trazer mais cidadania para pais e alunos da cidade. “O projeto evitou que inúmeras papelarias fechassem as portas. Essas empresas corriam risco de falir, mas graças ao material escolar elas ganharam um novo fôlego para continuar no mercado”, informa. “O programa também trouxe mais cidadania para pais e alunos que puderam escolher o seu material escolar”, completa José Aparecido. Ele registra ainda que 600 empregos temporários foram criados no setor por conta do cartão.
O programa material escolar é um benefício disponibilizado por meio de um cartão magnético, produzido pelo Banco de Brasília, destinados a 64.652 famílias cadastradas no Bolsa Família do DF. Cada cartão tem o crédito de R$ 320 para estudantes do ensino fundamental e R$ 240 para 8.770 matriculados no ensino médio. Os valores são exclusivos para a aquisição de material escolar, que incluem produtos como mochilas, cadernos pautados e para desenho, dicionários e agendas. São 24 itens para estudantes do ensino fundamental e 20 para os do ensino médio. O cartão só pode ser usado nas papelarias cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico.