O s brasilienses enfrentam, nos meses de junho a agosto, um tempo bem seco e diferente da maioria de outras cidades. Quem é da cidade já se acostumou ou aprendeu a lidar com os sinais do clima. Já quem não reside aqui sofre com os efeitos da seca: tonturas, enjoos, sangramento nasal, pele seca e olhos irritados, entre outros. É a época que o brasiliense mais adoece.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma-DF), Francisco Messias Vasconcelos, os meses de junho, julho e agosto são os melhores para a venda nas 1,2 mil farmácias existentes no DF. “Dentro do contexto comercial é o nosso Natal, mas infelizmente é a época que as pessoas mais adoecem na cidade”, revela.

Com a estação seca em Brasília a venda de linha de medicamentos para o sistema respiratório aumenta em 40%. Já a venda de hidratantes para a pele sobe mais de 50%; já umidificadores e nebulizadores cresce 80%. “Nos preparamos com o aumento de estoque com as indústrias, que às vezes, não conseguem atender à alta demanda”, conta o presidente.Nesses meses a oftalmologista Fernanda Zorzin, registra uma queixa comum de seus pacientes: a ceratite, ou seja, ressecamento nos olhos. “A única solução é utilizar as chamadas lágrimas artificiais, encontradas em farmácias”, diz a médica.

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