A pirataria prejudica o comércio brasiliense e é um dos grandes problemas enfrentados pelo setor. Nesta semana, a Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social (Seops), apreendeu mais de 20 mil mídias sem licença de revenda nas cidades administrativas do DF. No ano passado, as apreensões resultaram em um milhão de DVDs e CDs recolhidos pela Seops.
Na opinião do proprietário da locadora Cia do Vídeo, Dennys Nery, o comércio ilegal se torna um concorrente desleal nas locações. “Apesar de criar uma concorrência, esse tipo de mercado atende outro público, que é o cidadão que não está muito preocupado com o lazer ou com a qualidade do áudio e da imagem do filme”, diz o empresário. Ele explica ainda que é preciso ter uma noção ampla do mercado para se manter ativo. “No ano de 2004, quando a pirataria estava em alta, várias locadoras fecharam. Nós percebemos isso e começamos a reduzir os gastos e investir no público que realmente se importa com a qualidade do lazer”, explica Dennys.
Segundo a Seops, Taguatinga é a cidade com o maior número de apreensões. Em seguida é o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde está instalada a Feira dos Importados. Entre novembro e dezembro do ano passado, foram realizadas duas intervenções no local que resultaram, ao todo, na apreensão de 80.150 mídias piratas.
Foto: Seops