O percentual de famílias brasileiras com algum tipo de dívida alcançou 61,5% no segundo mês do ano. O resultado mostra um aumento de 1,4 percentual em relação ao 60,1% registrados em janeiro de 2019 e 0,3 ponto percentual maior em relação a fevereiro do ano passado, quando o indicador alcançou 61,2%. É o que mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade destaca ainda que o aumento em fevereiro é o segundo consecutivo, alcançando o maior patamar desde dezembro de 2017.

O número de famílias com dívidas ou contas em atraso também teve aumento em fevereiro na comparação com janeiro, passando de 22,9% para 23,1%. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes também aumentou na comparação mensal, passando de 9,1% em janeiro para 9,2% do total em fevereiro de 2019.

Na opinião da divisão econômica da CNC, os gastos extras de início do ano, como IPVA, IPTU e compra de material escolar, podem ter influenciado nas dívidas dos brasileiros, ocasionando uma maior demanda por empréstimo e pelo crédito. A pesquisa mostra ainda que o cartão de crédito continua sendo o principal causador de dívida das famílias: 78,5% dos entrevistados disseram estar comprometidos com as suas faturas.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) orienta os empresários do comércio de bens, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica, uma vez que permite o acompanhamento do perfil de endividamento do consumidor, com informações sobre o nível de comprometimento da renda do consumidor com dívidas, contas e dívidas em atraso, e sua percepção em relação à capacidade de pagamento.

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