O aumento do salário mínimo de R$ 622 para R$ 678 – representando uma alta de 9% – que entrou em vigor nesta terça-feira (1º), vai injetar R$ 32,7 bilhões na economia em 2013, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese).
Segundo o Dieese, 45,5 milhões de pessoas têm seus rendimentos referenciados no salário mínimo. Com os novos recursos na economia, a arrecadação tributária sobre o consumo terá uma alta de R$ 15,9 bilhões no ano.
O novo mínimo também vai impactar as contas da Previdência Social, onde o número de benefícios equivalentes a um salário mínimo representa 69,6% do total. Segundo estimativa do Dieese, o impacto do aumento para R$ 678 (variação de R$ 56) significará custo adicional ao ano de cerca de R$ 15 bilhões na folha de pagamentos da Previdência.
Em 2008 o salário mínimo era de R$ 415 passando para R$ 465 em 2009 e para R$ 510 em 2010. Já em 2011 foi para R$ 545. O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Foto: Joel Rodrigues