A Intenção de Consumo das Famílias da capital do País teve queda no mês de junho e atingiu 95,2 pontos, contra 97,3 pontos registrados em maio deste ano. Esse foi o menor resultado apresentado esse ano. É o que mostra pesquisa divulgada pela Fecomércio-DF. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 0,8 pontos na intenção de consumo. Em junho do ano passado, a pesquisa havia registrado 94,4 pontos – valores abaixo de 100 indicam um pessimismo por parte da população.
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explica que o índice reflete a piora na expectativa dos consumidores sobre a recuperação da economia. O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explica que o índice reflete o atual momento do mercado de trabalho no Distrito Federal. “O desemprego no DF é o maior dos últimos sete anos, chegando a 233 mil no primeiro trimestre de 2019, segundo o IBGE. Essa dado influencia muito no poder de compra do brasiliense”, afirma. “A expectativa é que no segundo semestre, com as festividades de fim do ano, Dia dos Pais e a Black Friday, o índice possa evoluir”, conclui Francisco Maia. A pesquisa mostra ainda que na comparação mensal, o consumidor está menos seguro em relação ao emprego e a renda atual.
A avaliação sobre perspectiva profissional dos brasilienses também está negativa. De acordo com 47,7% dos entrevistados, não existe uma estimativa de melhora profissional para os próximos seis meses. A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que o consumidor faz sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo (atual e de curto prazo), nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.