Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias no DF (ICF-DF), se manteve estável em 103,4 neste mês de junho, após queda de 1,7 ponto percentual ocorrida no mês de maio. O resultado mensal foi impactado pelo crescimento da intenção de consumo entre as famílias com até 10 salários mínimos com oscilação positiva de 1,0 ponto percentual e retração nas famílias com renda superior a 10 salários mínimos com oscilação negativa de 1,9 ponto percentual.

No mês, três das sete variáveis analisadas apresentaram oscilação positiva: emprego atual (2,9%); renda atual (1,3%); e, nível de consumo atual (0,4%). Com impacto negativo temos: perspectiva profissional (-2,5%); compra a prazo – acesso ao crédito (-1,2%); perspectiva de consumo (-0,3%) e momento para aquisição de bens duráveis (-0,7%). 

O índice geral, embora fortemente impactado pelo indicador do emprego e da renda, foi neutralizado pelo impacto negativo da perspectiva de melhora profissional e pelo acesso ao crédito, que impactam tanto a situação atual do consumo quanto às expectativas de melhora. Ademais, a intenção de consumo para bens duráveis se apresenta em retração e atinge uma parcela com alto poder de consumo que, certamente em face às incertezas da economia, se apresentam cautelosos em relação ao consumo.

Ou seja, para o consumo sustentável, não basta melhorar o emprego e a renda, é fundamental o acesso ao crédito (com taxas de juros que caibam no orçamento das famílias) e menos incertezas no cenário econômico.

Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil (arquivo)

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