No mês de agosto, a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias do Distrito Federal (ICF-DF), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registra crescimento de 2,9 ponto percentual ao deslocar-se de 105,2 pontos, no mês de julho, para 108,1 pontos em agosto, sendo este o melhor resultado desde fevereiro de 2015, consolidando uma tendência iniciada em junho deste ano.

No mês, todos os indicadores que formam o índice geral apresentam crescimento, com destaque para o momento para compra de bens duráveis com oscilação positiva de 6,1%, seguido de perspectiva profissional 5,3%, renda atual 3,8%, nível de consumo atual 1,8%, perspectiva de consumo 1,5%, emprego atual 1,3%, e compra a prazo (acesso ao crédito) com oscilação positiva de 1,1%.

No mês, embora haja uma melhora expressiva no momento para aquisição de bens duráveis, em recuperação após recuo, o responsável pelo resultado dos últimos três meses é a empregabilidade e a renda, ou seja, a situação atual do emprego, pois 52% dos entrevistados afirmam que se sentem mais seguro no emprego que no mesmo período do ano passado. Do mesmo modo, quando perguntado se terá alguma melhora profissional nos próximos seis meses, 59,1% respondem que sim e 54,9% acham que a renda atual está melhor que no ano passado.

Como destaque negativo a travar ou inibir o consumo, temos o acesso ao crédito, pois 44,6% acha que está mais difícil conseguir empréstimo ou comprar a prazo face 40,3% que acha que está mais fácil.

“São dados muito positivos para nossa capital, pois em relação ao cenário nacional, o Distrito Federal apresenta intenção de consumo superior e todas as faixas de renda influenciaram positivamente a intenção de consumo”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.

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