O Governo do Distrito Federal (GDF) decretou, na noite desta quinta-feira (19), o fechamento do comércio brasiliense até o dia 5 de abril. As únicas exceções serão clínicas médicas, laboratórios, farmácias, supermercados e lojas de materiais de construção e produtos para casa atacadistas e varejistas, minimercados, mercearias e afins, padarias, açougues, peixarias, postos de combustíveis, e operações de delivery. Na quarta-feira (18), o Executivo local determinou o fechamento dos shoppings da cidade, onde funcionarão apenas as clínicas de saúde, farmácias e delivery. Em todos os estabelecimentos que se mantiverem abertos, recomenda-se a distância mínima de dois metros entre todas as pessoas. As medidas previstas no decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento, mesmo antes do prazo estipulado.

A Fecomércio-DF, ao tomar conhecimento das medidas restritivas, reconhece a urgência e necessidade das ações no enfrentamento do novo coronavírus. Trata-se de uma situação de calamidade na saúde pública que requer um esforço conjunto entre governo, iniciativa privada e sociedade civil. Mais do que nunca esse é o momento de cumprir todas obrigações e deveres.

A entidade informa ainda que continuará dialogando com o Poder Público local no sentido de atenuar os impactos na vida das pessoas e das empresas. “Estamos em constante contato com o governo e com o próprio governador. Conversamos e pedimos para que os postos de gasolina, lojas de construção e estabelecimentos de saúde nos shoppings continuassem abertos e ele nos atendeu”, afirma o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia. A entidade também negocia para que o GDF possa viabilizar, no momento adequado, medidas fiscais e creditícias que possam preservar contratos, empregos, renda e arrecadação. “Desde o primeiro momento pleiteamos a prorrogação de impostos, especialmente para o segmento mais frágil da economia, ou seja, as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional”, ressalta Francisco Maia.

Empresários também estão procurando a Federação para obter acesso a linha de crédito, no valor de R$ 1 bilhão, obtida pela Fecomércio junto ao Banco de Brasília (BRB), exclusivamente para os empresários filiados e associados de sindicatos da Federação do Comércio (Fecomercio-DF), Federação das Indústrias (Fibra) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O montante visa a ajudar a economia local em decorrência do novo coronavírus. A taxa de juros é a partir de 0,80% ao mês – valor menor do que o praticado no mercado. O prazo é de até 6 meses de carência e 36 meses para pagamento.

Aberto
Clínicas médicas, laboratórios, farmácias, supermercados e lojas de materiais de construção e produtos para casa atacadistas e varejistas, minimercados, mercearias e afins, padarias, açougues, peixarias, postos de combustíveis, e operações de delivery.

Fechados
Bares, restaurantes, distribuidoras de bebida, óticas, concessionárias de veículos, shoppings, boates, salão de beleza, entre outros.

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