Por Francisco Maia
Presidente do Sistema Fecomércio-DF (Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio)

A dor das perdas nos ensinou a descobrir o insubstituível valor das pessoas. Descobrimos ser capazes de renunciar vantagens, em nome do bem comum. A pandemia do Covid-19 trouxe incontáveis prejuízos ao comércio e à economia. As aglomerações em eventos ideológicos ainda podem disseminar o vírus para as cidades onde vivem os menos assistidos. A classe empresarial, com lamento, logo compreendeu que o agravamento da pandemia poderia voltar a fechar a economia. Na semana passada, a Fecomércio-DF, CDL-DF, Fibra, FACI-DF e os transportadores da Fenatac DF divulgaram um manifesto onde os empresários dizem ser os primeiros fiscais da obediência civil e que é um absurdo facilitar novas mortes e com isso permitir a volta do fechamento da economia.

Tivemos a convicção de que ajudar a comunidade não é a melhor maneira de vencer o mal comum; é a única. Um ensinamento nos lembra que elogio em boca própria é injúria, mas é indispensável falar da incansável colaboração do Comércio, através de sua federação no Distrito Federal. Se nos ativermos apenas às ações de maior visibilidade, nossa primeira grande conquista com a ajuda do BRB, foi a liberação de até R$ 1 bilhão para as empresas filiadas aos sindicatos da Fecomércio-DF, com o intuito de reduzir os impactos econômicos. Para manter o público cada vez mais informado, o Sistema Fecomércio-DF ainda realizou pesquisas, lançou cartilhas, campanhas e o Portal Observatório do Comércio.

Os sindicatos filiados produziram campanhas para a doação de alimentos, produtos de higiene e limpeza. O Mesa Brasil Sesc arrecadou e distribuiu alimentos para quem mais precisa. As lives do Fome de Música foram preciosas para a doação de mais alimentos. Preocupados com a saúde, o Sesc-DF e o Sindicato de Laboratório ofereceram testes de COVID-19. Para merecer bençãos no nosso sofrimento é recomendável lembrar uma lição de Madre Teresa de Calcutá que ensina não esperarmos milagres, “faça você mesmo, pessoa a pessoa.”

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