Com o objetivo de impulsionar a economia criativa em Brasília e torná-la cada vez mais forte, a Fecomércio-DF lançou na noite desta terça-feira (12), na sede da entidade, a Câmara de Economia Criativa. O sócio da Capital Week Entretenimento, empresa que realiza o Capital Moto Week, Pedro Affonso Franco, está à frente do grupo, como presidente. Para ele, será primordial estimular todos os segmentos que compõem a economia criativa: artesanato, publicidade, produção de eventos, audiovisual, entre outros. “Brasília deixou de ser uma cidade meramente administrativa e virou uma cidade que pulsa criatividade. O nosso objetivo será desenvolver o setor e dar as ferramentas para que ele continue crescendo cada vez mais e com mais estrutura”, disse.

O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, falou da importância do trabalho das câmaras. Esse é o quarto grupo empresarial lançado em sua gestão. “Começamos criando a Câmara de Mulheres Empreendedoras, para realizar um trabalho com o grande número de empresárias da cidade, e que está indo muito bem. Em seguida criamos a Câmara de Tributação, que acompanha toda a movimentação do governo, dando um impulso nessa área vital de reforma tributária. Logo depois foi a vez da Câmara de Inovação, que já existia, mas foi revitalizada”, disse. Sobre o lançamento do novo grupo, Francisco Maia destacou a importância da economia criativa. “Nosso intuito, ao lançar essa câmara é unir esses diferentes segmentos e fomentar o desenvolvimento de Brasília, por meio da economia criativa”, afirmou.

A secretária de turismo do DF, Vanessa Mendonça, esteve presente na cerimônia e ressaltou o trabalho da Federação do Comércio em prol da cidade. Disse que é de suma importância que o setor público ande de mãos dadas com o setor privado. “O presidente Francisco Maia está realizando um grande trabalho. Nós temos tudo em Brasília para mudar a história dessa cidade que vai completar 60 anos. Tombada com ainda 27 anos, é uma das principais obras de artes do mundo. Estamos no nosso melhor momento”, enfatizou. Os deputados distritais: Leandro Grass e Júlia Lucy também participaram do lançamento. Segundo Leandro, a economia criativa é responsável por criar muitos empregos no DF, além de estar na vocação do capital. Ele agradeceu à Fecomércio pelo trabalho em benefício da cidade. A distrital Júlia Lucy ressaltou que Brasília não pode mais ser tão dependente do governo e que a economia criativa pode trazer grandes benefícios nesse sentido.

O superintendente regional do Sebrae, Valdir Oliveira; o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Fernando Brites, e o Secretário de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo, Bob Santos, elogiaram a iniciativa da Fecomércio e falaram da importância dos setores que compõe a economia criativa como um grande pilar de desenvolvimento local. A economia criativa do Distrito Federal é responsável por ocupar 4% da população com empregos formais. É a terceira unidade da Federação que mais gera empregos formais no segmento, perdendo apenas para Amazonas (6,8%) e São Paulo (4,5%). A média brasileira é de 2,1%. Os números são de uma pesquisa divulgada pela Codeplan, em agosto de 2018, com dados relativos ao ano de 2016. Essa participação da economia criativa no Distrito Federal tem se mostrado relativamente constante ao longo dos anos. Entre 2006 e 2016, o DF sempre se posicionou entre os três maiores do ranking nacional. O estudo diz ainda que a remuneração média desses trabalhadores era de R$ 4.714.

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