O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, se reuniu com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e secretários de governo, por aplicativo de vídeo-chamada online, nesta quinta-feira (16) para falar sobre a reabertura do comércio. Também participaram outros representantes do setor produtivo da cidade. Durante a conversa, o GDF informou que se o número de infectados pelo COVID-19 não se alastrar muito nos próximos dias e as condições sanitárias não piorarem, abrirá o comércio no dia 3 de maio, seguindo protocolo do Ministério da Saúde, tais como: uso de máscara pelos funcionários e álcool em gel, distanciamento entre os consumidores, entre outros pontos. Entretanto, o Executivo estuda adiar o prazo para bares e restaurantes, por ser uma atividade mais complexa e que envolve mais cuidados com a higiene e com a saúde.
Francisco Maia avalia como positiva a medida de abrir o comércio com restrições e seguindo uma cautela necessária. Pensando em ajudar na operação, a Fecomércio, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sebrae-DF, estão ouvindo empresários e sindicatos para elaborar um documento que será entregue ao governador na próxima segunda-feira (20), no Palácio do Buriti. “Estamos buscando reunir informações que possam ser úteis durante o processo de reabertura do comércio. Queremos ajudar os empresários e a população da cidade”, explica. “No setor de beleza, por exemplo, o sindicato do segmento já sugeriu que os atendimentos fossem realizados apenas com agendamento, para evitar aglomerações nos espaços. Acredito que seja melhor ter esse retorno mais cauteloso e orientado, do que o comércio continuar fechado, gerando prejuízos e aumentando o número de desempregados na cidade, que já é alto”, destaca o presidente da Fecomércio-DF.
Francisco Maia diz ainda que durante a conversa, o governador destacou que terá uma fiscalização rígida, para que os empresários tenham consciência sobre as normas de saúde a serem seguidas. “Se não seguir as regras, o comércio será fechado. Por isso, estamos trabalhando no sentido de orientar os empreendedores. Vamos ainda lançar uma campanha publicitária para informar e dar uma maior segurança para o trabalho do comércio”. Em relação aos bares e restaurantes, Francisco Maia diz que é um assunto complicado. “O governo disse que está pensando em um tipo de ajuda financeira para a área, uma das que mais está sofrendo com as restrições de funcionamento”, conclui.