Entidades que representam os trabalhadores e a Federação do Comércio do DF, que representa os sindicatos patronais do comércio, se reuniram, por aplicativo de videoconferência, na tarde desta segunda-feira (22), para iniciar um projeto de estímulo ao fortalecimento da economia da cidade. Durante a reunião, foi constatado que faltam políticas públicas voltadas à manutenção dos empregos e das empresas durante a pandemia. Hoje, a situação é grave e a expectativa é que as demissões e falências aumentem com o passar dos dias. O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, sugeriu que fosse marcada uma conversa com a Secretaria de Economia do DF e com a Secretaria de Empreendedorismo para começar um trabalho de restruturação.

Durante a conversa, o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, destacou as ações realizadas pela Federação. “Estamos debatendo a crise desde o início da pandemia, por parte do empresariado dos setores de comércio, serviços e turismo. Fazemos parte de um grupo de trabalho, montado no Buriti. Estamos realizando ações e tentando conseguir crédito para o empresário manter a sua empresa e seus funcionários”, informou Francisco Maia. O presidente da Fecomércio falou ainda do empenho em reabrir o comércio com segurança, para evitar um novo fechamento. Além disso, foi destacado a campanha que a Fecomércio vem fazendo para ajudar o micro, pequeno e médio empresário da cidade. Como solução para o atual cenário, Francisco Maia afirmou que conversaria com secretários de governo. “Precisamos de mais políticas públicas. Vamos criar um grupo e continuar debatendo esse assunto. A Fecomércio está à disposição e podemos ajudar, já que estamos sofrendo com diversos prejuízos”, concluiu.

Diversas entidades representativas dos trabalhadores participaram da conversa, entre elas: Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT); Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT); Federação dos Trabalhadores no Comércio (Fetracom-DF) e o Sindicato dos Comerciários do DF (Sindicom). O presidente da Contracs/CUT, Julimar Roberto, informou que os empregados estão assustados. “Vínhamos de uma crise enorme, com desemprego muito alto. A pandemia chegou para atrapalhar ainda mais”, informa. Ele disse que está orientando os funcionários a se protegerem, seguindo todos os protocolos.

O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, disse que o empresário e o trabalhador tem muito em comum e concordam em diversos pontos. Segundo ele, a reunião com os secretários será o início de uma projeto concreto para retomar a força da economia da cidade. A secretária-geral do Sindicom, Geralda Godinho de Sales, está preocupada com o desemprego. “O Sindicato dos Hoteleiros mandou todos os empregados embora, a categoria praticamente deixou de existir. Temos que pressionar o governo para mudar essa realidade”, salientou.

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