Com o objetivo de propor projetos e ações que incentivem e fortaleçam a economia de Brasília, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal lançará na manhã de terça-feira (28) a Câmara de Tributação e Finanças Públicas da Fecomércio-DF, às 8h30, na sede da entidade, no Setor Comercial Sul. Tributaristas renomados e especialistas no tema participarão do grupo empresarial. A ideia é lutar pela simplificação tributária e redução de impostos.

O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, diz que a criação da câmara é de grande importância, dada a complexidade do sistema tributário brasileiro. O tema exige do setor produtivo uma discussão organizada e profissional. “O grupo deverá examinar e propor projetos para facilitar a vida do empresariado, que atualmente gasta, em média, duas mil horas por ano na apuração e no pagamento de tributos”, destaca Francisco Maia. “Vamos ter colaboradores na câmara que fazem parte do Conselho Regional de Contabilidade, assim como do setor de economia e nomes que contam com uma grande experiência na área tributária. O foco será atuar ativamente para o desenvolvimento do comércio brasiliense”, ressalta Maia.

Entre os participantes da câmara estão advogados, economistas, empresários e entidades do setor. O diretor adjunto da Fecomércio-DF e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF), Charles Dickens Ázara Amaral, será o presidente do grupo. Para ele, a iniciativa da Fecomércio é louvável em razão da necessidade do engajamento em um tema tão relevante para todos os empresários do País. “A ideia principal é entender as demandas dos associados do comércio em geral, estudar as demandas e formalizar um trabalho técnico com base nas necessidades deles”, diz.

Charles ressalta ainda que o grupo debaterá a ineficiência do gasto público e o desequilíbrio fiscal, que acabam comprometendo os serviços ofertados a população. “Propostas que implicam em aumento de impostos causam danos à economia. Acredito que a busca do equilíbrio das contas governamentais não deve ser feita apenas pelo aumento da receita e sim gerando uma eficiência nos gastos do Estado”, destaca. Além disso, a câmara trabalhará no intuito da simplificação dos impostos.

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