“Essa realidade preocupa a sociedade e precisa de uma solução urgente”, diz o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana. “É um absurdo conceber como natural o fato de um empresário ser obrigado a fechar o seu estabelecimento mais cedo para não ser assaltado”, completa Adelmir.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma), Felipe de Faria, também reclama. “Esperamos que a Secretaria de Segurança do DF tome medidas mais eficazes para combater esses crimes”, ressalta Felipe. Na maioria das vezes, os assaltos são seguidos de agressões físicas e ameaças.
Ao que tudo indica, a falta de segurança cresceu. Na última década, os roubos em comércio aumentaram 35,1%, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública. Esse número saltou de 1.757 ocorrências em 2000 para 2.375 em 2009. Só em Taguatinga, em 2011, foram 292 comércios assaltados.
Foto: Joel Rodrigues