A educação deve ser promovida com o objetivo de alcançarmos o pleno desenvolvimento, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Assim determina a Constituição Federal. Com base nesse princípio, cabe um questionamento: quanto de educação seria preciso para que cada um de nós estivesse realmente preparado para o acirrado universo profissional? A resposta é simples. É necessária tanta instrução quanto for exigido. Não deve haver limites para o aprendizado.

Daí a importância de falarmos em educação continuada. Vivemos a era do saber. Cada vez aprendemos mais e cada vez nós precisamos saber mais. Esse é um ciclo que dificilmente será quebrado. Nos dias de hoje, se um advogado ou um médico sai da universidade e interrompe suas leituras, ou deixa de trocar informações com os colegas, arrisco dizer que em um ano ele estará defasado e fora do mercado de trabalho, tamanha é a difusão de novos conhecimentos. Isso vale para todos.

A velocidade e o volume de novidades que surgem a cada minuto, em todas as áreas do saber, são imensuráveis. A revolução tecnológica facilitou o processo de inovação e intercâmbio de conhecimentos. Ao mesmo tempo, diante da grande oferta de ferramentas e de conteúdo, o mercado passou a exigir pessoas capazes de aproveitar em sua plenitude essa avalanche de informação, de forma ordenada. As empresas querem trabalhadores ávidos por saber, criativos e, sobretudo, dispostos a fazer diferente.

Ao analisar esse perfil, nós devemos nos preocupar em estar sempre em busca de aprendizado. E a escola, as universidades e as instituições educacionais facilitam o nosso percurso nessa direção. Nunca é tarde para aprender. Quando o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do DF define a sua oferta de cursos, o objetivo é atender às necessidades desse estudante e do mercado no qual a instituição está inserida. Ou seja, participar do desenvolvimento de pessoas e empresas de comércio, serviços e turismo por meio de ações educacionais.

Em 45 anos no DF, o Senac formou mais de 1 milhão de alunos. A instituição oferece hoje mais de 300 opções de capacitação nos níveis básico, técnico e tecnológico. As opções passam tanto por cursos de formação inicial, quanto de formação continuada. Em 2005, a entidade passou a contar com cursos de pós-graduação ministrados na modalidade de educação a distância. E em 2007, com a Faculdade de Tecnologia Senac, passaram a ser oferecidos cursos de graduação e pós-graduação.

É um portfólio que privilegia a necessidade contínua de capacitação. Acredito que se nós não estivermos comprometidos com a própria evolução do nosso conhecimento, não chegaremos a lugar nenhum. O investimento em educação deve ser a meta-síntese de todas as organizações, da família e do Estado. Educação continuada significa, em última instância, esse compromisso com a busca permanente pelo saber.

Publicado originalmente no Jornal de Brasília – 11/6/2012

 

Brasília, 11 de Junho de 2012

 

Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomercio-DF

 

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