O presidente da Fecomércio-DF e representantes do setor produtivo entregaram um documento, nesta segunda-feira (16), para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e para o secretário de Economia, André Clemente. O texto diz que as recentes medidas restritivas adotadas pelo GDF impactam diretamente a economia local, com reflexos imediatos no fluxo de caixa das empresas, e sugere ao Executivo algumas ações para atenuar a crise. Entre as sugestões estão: adiamento do prazo para recolhimento do IPTU por 120 dias e redução da alíquota modal do ICMS de 18% para 17%, além de autorização para férias coletivas (Leia a íntegra do documento no fim do texto). Ao final do encontro, o presidente da Fecomércio, Francisco Maia, informou que o governador recebeu as sugestões com bons olhos e elogiou o setor produtivo pela iniciativa.

Francisco Maia ressaltou que será criado um grupo com os representantes da iniciativa privada e do Executivo local para debater ações em defesa da sociedade e da recuperação da economia. “A Fecomércio desde a última sexta-feira (13), está se mobilizando: criamos uma sala de situação para acompanhar as reclamações e novidades dos empresários”, disse Maia. “As questões levantadas no documento ainda serão avaliadas pelo governador. A princípio, ele sinalizou que atenderá o adiamento do IPTU, com a finalidade de ajudar os empreendimentos locais, isso mostra que está aberto a discutir e atender as nossas demandas nos próximos dias”, disse Francisco Maia.

Representantes da Federação das Indústrias do DF (Fibra), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sebrae-DF também assinaram o documento com as sugestões e estiveram presentes na reunião com o governador. De acordo com o presidente da Fibra, Jamal Bittar,  o governo está ciente da situação da economia. “Mesmo sendo uma crise muito recente e sem números de prejuízos sobre o caso, o governo está se antecipando em relação aos nossos problemas. Vamos trabalhar com um grupo para monitorar as novidades, até o mesmo governador determinou que continuemos esse debate rotineiramente”, disse.

O superintendente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira, também avaliou o diálogo como positivo e ressaltou que as empresas precisam de fôlego. “Acredito que a economia irá responder com essas alternativas sugeridas pelo setor produtivo. A realidade é que estamos em um momento de crise e é evidente que vamos ter perda de economia”, enfatizou. O presidente da CDL, José Carlos Magalhães, disse que a parceria formada com o governo é com a iniciativa de pensar na cidade como um todo. Ele também destacou que o governo está ciente e sabendo dos anseios dos empresários.

Clique aqui e baixe a íntegra do documento
medidas-fecomercio_coronavirus_ao-governador.docx-1

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