Empreendimentos de relevante interesse econômico e de preservação do meio ambiente do Distrito Federal precisam ser estimulados. Por esse motivo, o governador Agnelo Queiroz acertou ao instituir o Financiamento para o Desenvolvimento Econômico Sustentável ou Ideas, como foi batizado o programa. Tive o prazer de receber a equipe do governo e líderes empresariais brasilienses, na sexta-feira passada, no auditório do Senac da 903 Sul, para a sanção da linha de financiamento voltada para o setor terciário, ou melhor, para a assinatura do Ideas Comércio e Serviços.

O projeto de lei, de número 1.246, foi aprovado pela Câmara Legislativa em 13 de dezembro de 2012, após inúmeras discussões com empresários e representantes de entidades como a Fecomércio, sempre presente nos debates. Acredito que o Ideas Comércio e Serviços trará mais oportunidades de desenvolvimento para esses setores, principalmente por estar segmentado e respeitar as vocações do Distrito Federal, ampliando os recursos para iniciativas que venham a gerar mais negócios, emprego e renda, de acordo com as características da cidade. Brasília pode vir a se tornar, em um futuro não muito distante, uma capital de serviços, sede de grandes grupos ricos em funcionários capacitados.

As empresas apoiadas pelo programa poderão financiar instalações, aquisição de máquinas e equipamentos e utilizar os recursos para capital de giro, sendo que o mesmo empreendimento não poderá acumular mais de duas dessas opções. O valor máximo concedido poderá chegar a até 13% do faturamento bruto mensal da empresa, com taxa de juros de um décimo por cento ao mês incidente sobre o valor principal devido anualmente e prazo de carência de até 360 meses. A expectativa é grande. Ao sancionar esse projeto, o governador deixa claro que a capital federal precisa das atividades comerciais e vai fomentá-las. O objetivo é um só: ampliar a capacidade da nossa economia de gerar desenvolvimento sustentável.

Adelmir Santana – Presidente do Sistema Fecomercio-DF

Brasília, 21 de janeiro de 2013

Publicado originalmente no Jornal de Brasília 21/01/2012

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