Pesquisa do Instituto Fecomércio-DF estima que a Black Friday deve movimentar cerca de R$ 193 milhões neste ano. O estudo revela que houve aumento na adesão de lojista à data, cujo principal objetivo é vender produtos com desconto para renovação dos estoques do Natal. Em 2022, o índice de participação das empresas de 29 segmentos chega a 90,4%. Em 2021, essa expectativa era de 77,5%, mas foi superada e atingiu 84,71% do total, conforme levantamento realizado no pós-vendas.
“Esse é o quinto ano seguido em que a maioria dos lojistas participa da Black Friday. Já a consideramos uma data incorporada ao calendário do comércio, que abre a temporada de compras natalinas. É um bom momento para que os consumidores possam adquirir presentes com descontos vantajosos. Para isso, no entanto, é preciso pesquisar bastante. Essa é nossa dica para aproveitar ao máximo o período de promoções”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Segundo a pesquisa, a maioria dos lojistas considera a Black Friday uma data de média importância (46,8%). Outros 44% creditam alta importância ao período, e apenas 9,2% acham que tem pouca relevância. No ano passado, a maioria (53,68%) considerava de alta importância.
A expectativa com relação ao faturamento médio por empresa também registrou alta. Até o próximo dia 25 de novembro, data da Black Friday, os empresários do comércio esperaram arrecadar cerca de R$ 42,7 mil. Em 2021, a previsão era de R$ 38,7 mil. O levantamento pós-vendas, entretanto, registrou a cifra de R$ 31 mil. O mesmo estudo mostrou que 67,67% dos entrevistados renovaram os estoques para o Natal e Ano Novo em 2021.
Ainda neste ano, 67,5% dos entrevistados disseram que vão utilizar alguma estratégia de vendas, sendo elas promoção (33%), divulgação em redes sociais (18,7%) e diversidade de produtos (16,9%). Cerca de 97,4% esperam vender mais no meio físico (lojas), e apenas 2,6% esperam vendas maiores pelo meio online (internet).
Entre os meios de pagamento, 87% esperam receber no cartão de crédito, ante cartão de débito (7,8%), transferência/PIX (4,8%) e apenas 0,4% em dinheiro.
O Instituto Fecomércio-DF ouviu 502 lojistas entre os dias 14 de setembro e 10 de outubro.
Foto: Agência Brasil