O consumo de produtos piratas no Brasil teve queda em 2012. É o que diz a pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ, em parceria com o Instituto Ipsos. Dos mil entrevistados em 70 cidades do país, 38% confirmaram a compra de algum produto pirata neste ano, contra a fatia de 52% no ano passado.
Do total de entrevistados que admitiram a compra desses produtos, 97% apontaram os preços mais em conta como o principal motivo para o consumo, seguido da facilidade em encontrar (10%); e a disponibilidade do produto pirata antes do original chegar às lojas (10%). Em 2011, esses percentuais eram de 96%, 14% e 9%, respectivamente.
“A pirataria prejudica o Estado, que deixa de arrecadar impostos, e a sociedade, que vê diminuir o número de empregos e aumentar a criminalidade. A prática desse ato leva ao fechamento das empresas e termina por promover uma concorrência deslal para o empresário que atua dentro da lei”, ressalta o presidente da Fecomércio do Distrito Federal, Adelmir Santana.
Questionados sobre as formas de combate à pirataria, metade dos entrevistados citou a redução de impostos dos produtos originais como o caminho mais eficaz. Outros 20% defenderam o aumento da fiscalização, enquanto 7% sugeriram a punição do consumidor de produtos piratas.
Foto: Joel Rodrigues