Apesar da queda de 0,7% no volume de receitas do setor de serviços, em março, na comparação com fevereiro, como demonstra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, divulgada nesta terça-feira (14), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) segue apostando em uma reação do setor. A CNC revisou de +1,7% para +1,6% a projeção de crescimento para os serviços ao fim de 2019, o que significaria o primeiro avanço anual do setor desde 2014. O resultado da pesquisa no mês de março foi a terceira retração consecutiva no setor de serviços, acumulando uma perda de 0,6% no primeiro trimestre de 2019, em relação aos três meses anteriores, o pior resultado nesse tipo de comparação desde o segundo trimestre de 2017.

Para a CNC, as empresas foram cautelosas nos investimentos durante o primeiro trimestre. Dessa forma, essa situação vem impedindo o avanço da economia e sugere elevada possibilidade de retração no PIB do início do ano. Mas a Confederação, observando os resultados dos últimos 12 meses e prevendo que a aprovação da reforma da Previdência vai destravar os investimentos, aposta na reação do setor, com crescimento real de receitas em 2019. Além dos serviços, os resultados fracos se repetiram em outros setores da economia no primeiro trimestre do ano. A indústria recuou 0,7%, e o comércio varejista teve leve alta de 0,3%, muito embora esse tenha sido o menor crescimento trimestral desde os três últimos meses de 2016.

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