As chuvas que atingem o país devem provocar aumento no preço dos alimentos na mesa do consumidor brasiliense. De acordo com o vice-presidente de alimentos do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas (Sindigêneros-DF), Franklin Oliveira, o excesso de chuvas está destruindo plantações e atrapalhando o transporte de mercadorias. “As estradas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerias estão muito ruins. Dessa forma, o frete encarece e o custo é repassado no final para o consumidor”, afirma.

Franklin lista entre os alimentos mais caros o feijão, o arroz e a farinha. “Em 2012, esses produtos estarão chegando até 40% mais caros para os clientes”, aponta. As folhagens também terão um aumento expressivo. “As batatas, cebolas e alhos já tiveram aumento de 20%”, ressalta.

O vice-presidente do Sindigêneros revela, porém, que a carne foi um dos poucos alimentos que não aumentou o preço desordenadamente. “O preço da carne se manteve estável. Em alguns supermercados ela chegou a cair e ficou uma média de 3% mais barata”, diz.

O consumidor brasiliense sente no bolso o efeito das tempestades de verão

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