Francisco Maia, Presidente do Sistema Fecomércio-DF (Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio)

O governo brasileiro anunciou recentemente que os cidadãos norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses não precisam mais de vistos para viajar ao Brasil a turismo. Essa é uma excelente medida. Por meio do Decreto 9.731, de 2019, nós damos um passo à frente para promover o País como destino de viagens atraindo novos tipos de investimentos antes não explorados por entraves diplomáticos. Não se trata somente de facilitar a entrada, mas consolidar nosso potencial turístico como fonte de riqueza. Mais gente visitando o Brasil significa mais dinheiro para a economia e consequentemente mais demanda por serviços.

Para se ter uma ideia, durante as Olimpíadas do Rio, em 2016, esses mesmos países foram dispensados de visto e o número de chegada de americanos foi omaior no comparativo com outras nações. A entrada desses viajantes durante o período de isenção cresceu e eles gastaram US$ 167 milhões. Dados da Organização Mundial do Turismo também apontam que os países que isentaram a exigência de permissão para estrangeiros obtiveram um crescimento de 5% a 25% na movimentação de turistas.Vejo com bons olhos, portanto, a mudança anunciada. Apesar do princípio da reciprocidade ser uma das bases para a diplomacia, não há motivos para fecharmos as portas do Brasil.

Não é de hoje que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) defende o fim da necessidade de vistos para o nosso País. Estamos criando um novo tempo de confiança na economia. Na mesma linha, a Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio-DF) não tem medido esforços para valorizar as atrações turísticas da capital federal. Sei da importância desse segmento e tenho trabalhado arduamente em propostas para reforçar o DF como destino de viagens. Vamos lançar o Portal Brasília City, com muitas informações sobre a cidade, temos trabalhado a Marca Brasília e fizemos parcerias com o governo para fortalecer o segmento. Estamos avançando.

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