O aumento de 1,5% para 3% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) referente às operações de crédito para pessoa física – anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, é assunto polêmico desde sua implantação na última sexta-feira (8).

A medida aparentemente não será suficiente para redução no volume das vendas no comércio.

Segundo o ministro, o objetivo da iniciativa é “moderar o consumo” e frear a inflação acumulada nos 12 últimos meses até março, que já alcança 6,3% e ameaça ultrapassar a meta do governo.

Porém, pela reação dos consumidores – que continuaram indo às compras neste final de semana – a medida não surtirá o efeito desejado por ser um aumento pouco expressivo.

O economista da Fecomércio-DF, José Eustáquio Moreira de Carvalho, afirma que o aumento do imposto não servirá para modificar o comportamento do consumidor.

“Essa diferença é muito pequena para afetar as compras, já que aumenta os preços de forma inexpressiva.

A medida é menos drástica do que a divulgada no final do ano passado, que afetava os prazos de financiamentos e estabelecia a exigência de entrada na compra de veículos, mas da mesma forma ineficaz.

Quem não puder adquirir o produto à vista, continuará financiando”, destaca.

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