A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou esta semana o resultado do Índice de Confiança do Empresário do Comércio. Em nível nacional, houve uma queda acumulada de 1,12% no primeiro trimestre. Aqui no DF, no entanto, após quatro meses em queda, o Índice teve alta de dois pontos percentuais.

O conteúdo do estudo, portanto, é valioso ao apontar caminhos e estratégias que devemos adotar nos próximos meses para pavimentar e sustentar o caminho de recuperação do nosso segmento. A palavra-chave é ação!

Segundo o levantamento nacional da CNC, todos os itens que compõem o Índice de Confiança do Empresário registraram variações negativas, com destaque para Condições Atuais, que recuou 1,6%. Aí, entra fortemente o impacto externo da guerra na Ucrânia, com aumento dos juros e da inflação, corroendo o poder de compra e limitando o consumo. Para enfrentar este cenário, aqui na Fecomércio estamos investindo em parcerias, para abertura de linhas de crédito aos nossos empresários.

O empreendedor, mais do que nunca, precisa de fôlego para investir, inovar, ter capital de giro. O Avança DF, com o BRB, é uma referência. As taxas para capital de giro e investimento foram reduzidas com o programa e são ofertadas a partir de 0,51% ao mês. Há o plano empresário, com taxas a partir de 8% ao ano mais TR.

Voltando à pesquisa da CNC, os itens Expectativas e Intenção de Investimentos apresentaram quedas de 1,2% e 1.1%, respectivamente. Dados recheados de cautela do empresariado, mas que também reforçam nossa gestão proativa do Sistema: ouvir sempre nossos parceiros, os presidentes dos sindicatos e seus filiados, e atuar como elo entre eles e o poder público.

O caminho, na minha concepção, está na retomada de eventos que movimentem a economia do nosso DF, com a devida segurança sanitária. Atrair grupos que atuam nos segmentos do turismo é uma das chaves, neste contexto. Temos potencial para várias modalidades: cívico, gastronômico, cultural, de eventos, rural e de aventura, por exemplo.

Criar um calendário anual dará segurança e previsibilidade para nossos empresários, revertendo qualquer tendência cautelosa deste início de 2022.

Para terminar, dentro do estudo da CNC, uma informação que pode ter passado despercebida é um sinal de esperança do nosso setor. No índice Intenção de Investimentos, o subíndice Intenções de Investir em Estoques apresentou variação positiva de 1,2%. Ou seja, expectativa de recuperação à vista!

                                            

Artigo de José Aparecido Freire  presidente do Sistema Fecomércio

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