O número de cheques sem fundos em circulação continua crescente.

Segundo informações divulgadas ontem (18), pela Serasa Experian, em março 2,13% dos cheques utilizados no mercado foram devolvidos (mais de 1,8 milhão).

Tanto em fevereiro como em janeiro esse percentual foi menor, correspondendo a 1,83% e 1,70%, respectivamente.

Ainda assim, o percentual de cheques devolvidos no primeiro trimestre foi de 1,89%, a menor média dos últimos seis anos.

Em 2005, nesse mesmo período, o percentual ficou em 1,74%.

Já na comparação estadual, o DF foi a unidade com o 15º maior percentual de cheques devolvidos no primeiro trimestre do ano (2,80%), ficando numa situação pior do que Bahia (2,73%), Rondônia (2,69%), Goiás (2,21%) e Pernambuco (2,12%), entre outros.

A menor taxa foi registrada em São Paulo (1,45%).

Na opinião do economista da Fecomércio-DF, José Eustáquio Moreira de Carvalho, esse aumento se deve a falta de um bom planejamento das finanças pessoais.

“Essa falta de planejamento leva a um descontrole no nível de endividamento da população”, explica.

A posição do DF pode piorar mais devido ao início da cobrança do IPVA.

Foto: Joel Rodrigues

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