O Conselho Fiscal do Instituto Fecomércio-DF (IF) aprovou, por unanimidade, a prestação de contas do exercício financeiro de 2020. Devido à pandemia, a análise do processo teve de ser postergada para este ano. Além das demonstrações contábeis, os conselheiros avaliaram os resultados da execução orçamentária e demonstrações complementares, com vista aos preceitos da transparência e controle social.
Hoje o IF é autossuficiente e possui superávit. O presidente do Sistema Fecomércio, José Aparecido Freire, que está à frente do IF desde março deste ano, ressalta que o balanço positivo é fruto da otimização do processo de gestão, promovida em pareceria com o diretor-executivo do IF, Álvaro Silveira Junior, no cargo desde 2019.
Em outubro, depois de 20 anos em situação irregular, o IF saiu do Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). O fato se deu após um acordo feito com o Tribunal de Contas da União (TCU), que parcelou a dívida da instituição após ter problemas na prestação de contas de um convênio celebrado com a Secretaria do Trabalho do GDF.
“Esse problema impedia o pleno funcionamento do IF, que agora se torna, novamente, um braço muito importante do Sistema Fecomércio-DF, podendo desenvolver grandes projetos. Para 2022, por exemplo, ampliamos nosso leque de pesquisas sazonais e também poderemos firmar mais convênios para inserção de jovens no mercado de trabalho”, avalia Aparecido.
O diretor-executivo conta que, quando assumiu a administração da entidade, o déficit anual chegava a R$ 1 milhão. “Hoje conseguimos inverter esse cenário, estamos aptos a participar de licitações e estamos planejando nossa expansão, utilizando toda a capacidade que o IF tem”, conclui Silveira.