A informalidade avança no Distrito Federal, principalmente ao redor de feiras, em estacionamentos e nos centros comerciais.

De acordo com levantamentos recentes, são mais de 180 mil trabalhadores informais em atividade hoje na capital da República.

Essa situação preocupa a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF).

A instituição reivindica uma ampla operação do Poder Público para combater essa prática prejudicial à economia.

No último domingo (3), a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) realizou uma operação na feira pública instalada na Avenida Central do Paranoá, em frente à Quadra 26.

Após uma hora, os fiscais encheram dois caminhões com frutas, verduras, legumes e produtos de origem animal como carnes vermelhas, frangos e peixes.

A mercadoria era comercializada sem o selo de inspeção da Vigilância Sanitária.

Quatro pessoas foram autuadas.

“É preciso registrar essa ação da Agefis, mas o combate ao comércio informal precisa ser mais efetivo e abranger todo o DF.

Tem que ser uma ação coordenada, em conjunto com os outros órgãos de fiscalização do Estado”, ressalta o presidente do Sistema Fecomércio-DF, Adelmir Santana.

Apenas durante a manhã de ontem (5), a reportagem do Boletim Fecomércio contabilizou 22 pontos irregulares de venda de marmita no Lago Sul, bairro nobre da capital.

Foto: Divulgação

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