A Intenção de Consumo das Famílias brasilienses (ICF) cresceu 2,8 pontos em outubro na comparação com setembro deste ano, fixando-se em 101,5 pontos. Esse foi o segundo maior crescimento do ano. O primeiro foi em janeiro, quando o índice chegou a 102,5 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice também apresentou crescimento (de 4,7). A intenção de consumo no DF voltou a ficar acima da média. Valores acima de 100 pontos indicam otimismo. É o que mostra pesquisa divulgada pela Federação do Comércio do DF.
O presidente da Fecomércio, Francisco Maia, explica que esse foi o quarto crescimento consecutivo do índice no segundo semestre. “A recuperação da atividade econômica, mesmo que tímida, contribuiu para o aumento da confiança dos empresários”, destaca. “Dessa forma, eles ficam mais propensos em ampliar os estoques, o quadro de colaboradores e os investimentos”, esclarece o presidente. Além disso, no segundo semestre as famílias já quitaram suas obrigações com as cobranças típicas de início de ano, como a compra de materiais escolares e impostos, por exemplo.
O estudo mostra ainda que 76,9% dos consumidores estão mais seguros em relação a situação atual do emprego; 12,9% estão menos seguros; 2,6% estão na mesma situação do ano passado; 4,8% dos entrevistados estavam desempregados e 2,9% não souberam responder. A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.