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  • Adilson
  • 08/10/2019
Sindivarejista reúne contadores e empresários em encontro com secretário de Economia do DF

Uma boa contabilidade é indispensável para um empreendimento crescer de forma segura. São os registros contábeis que informam o empresário sobre custos, giro de capital, encargos e tributos. Por este motivo, o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF), com apoio da Fecomércio, ofereceu aos contadores e empresários da cidade um café da manhã nesta terça-feira (8) com o secretário de Economia do DF, André Clemente. O encontro ocorreu no Dúnia City Hall. O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, apontou a importância dessa relação entre empresários, contadores e governo. “É uma chance dos empresários e contadores estabelecerem um diálogo aberto com o governo”, disse.

O encontro ocorreu no Dúnia City Hall. O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, apontou a importância dessa relação entre empresários, contadores e governo.

O presidente do Sistema Fecomércio-DF, Francisco Maia, explicou aos contadores como funciona a estrutura sindical. “As empresas se associam aos sindicatos, que se filiam as Federações, que consequentemente são integrantes de uma Confederação”, disse. “E assim a categoria estabelece uma organização sindical que luta em defesa dos interesses do setor”, concluiu. O secretário de Economia do DF, André Clemente, disse que os contadores, empresários e governo são as engrenagens para o desenvolvimento da cidade. “Nosso cenário não é muito amistoso”, apontou. “Quando assumimos, pegamos a cidade com  R$ 8 bilhões em dívidas, carga tributária alta, muita burocracia, 300 mil desempregados”, descreveu. “Mas ninguém entrou para dar desculpas”, ressaltou o secretário.

Segundo ele, o governo logo percebeu que precisava da inciativa privada para solucionar os problemas da cidade. Dessa forma, foi necessário realizar mudanças que, consequentemente, passaram pela estrutura econômica e que influenciam o trabalho dos contadores. “Começamos a limpar a burocracia trazendo a Junta Comercial para a capital”, disse. Clemente anunciou um novo modelo de Refis – que é um mecanismo para regularizar débitos relativos a tributos e contribuições administradas pelos órgãos Federais. Também disse que lançará edital de concurso público para vaga de auditor da Receita do DF – pois há quase 20 anos que não tem concurso para este cargo.

O advogado da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Roberto Lopes, também participou do encontro. Ele falou sobre a importância dos contadores instruírem as empresas a pagarem o valor da contribuição assistencial estipulada no acordo da convenção coletiva da categoria. Segundo Lopes, a Contribuição Assistencial está na Constituição Federal. Porém, como a Contribuição Sindical era obrigatória, antes da reforma trabalhista, não era necessária à sua aplicação. “Como a contribuição sindical se tornou facultativa, é necessário que os sindicatos coloquem a contribuição assistencial na convenção coletiva e os contadores conscientizem as empresas sobre a importância deste pagamento para a manutenção do sistema sindical”, explicou Roberto.

Também participaram da abertura: o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do DF (CRCDF), Adriano Marrocos, a empresária Tatiana Moura, e o administrador de Taguatinga, Geraldo Araújo.

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