A maioria dos empresários brasilienses (46,2%) avaliou a realização da Copa do Mundo no Brasil de forma negativa do ponto de vista de vendas. É o que mostra o levantamento do Instituto Fecomércio feito entre os dias 14 e 18 de julho, após o Mundial. Foram consultadas 238 empresas, sendo 53,4% do Plano Piloto e 46,6% de outras regiões administrativas. Entre os comerciantes que aprovaram a organização do torneio (36,6%), os que mais se mostraram satisfeitos com o faturamento durante a Copa foram os proprietários de lojas de material esportivo: 51,2% declararam o evento como positivo.

Para o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, essa situação já era esperada. De acordo com ele, durante a Copa todos os segmentos ligados ao evento saíram ganhando, como as lojas de material esportivo, os hotéis, os shoppings e os bares e restaurantes. Entretanto, os outros setores não registraram aumento nas vendas. “O Dia dos Namorados, por exemplo, coincidiu com a abertura da Copa e isso atrapalhou bastante uma data que é considerada a terceira mais importante para o nosso setor. Além disso, em alguns horários o comércio não funcionou e no final das contas quem tinha um dinheiro extra acabou optando por comprar ingressos para os jogos ou consumir produtos ligados ao evento”, explica o presidente da Federação do Comércio, Adelmir Santana.

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