Nos últimos 10 anos, as autoescolas do Distrito Federal formaram 530 mil novos motoristas para trafegar nas ruas da cidade, segundo dados do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Veículos Automotores do Distrito Federal (Sindauto-DF). Ao todo, foram 750 mil alunos que passaram pelas unidades nesse período, juntado os alunos que adquiriram a primeira habilitação como os candidatos que adicionaram categoria a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A autoescola é o primeiro contato que o candidato a primeira habilitação tem com a educação para o trânsito.
O presidente do Sindauto-DF, Francisco Joaquim Loiola, explica que os centros de formação de condutores estão ligados diretamente à educação, pois é na autoescola que o aluno aprende sobre responsabilidade, respeito, segurança, leis, cidadania. “O motorista deve seguir as normas que são ensinadas na autoescola para manter a segurança no trânsito, não apenas de forma individual, mas coletiva, com os outros condutores e pedestres”, ressalta Loiola. Para ele, as aulas são fundamentais para disseminar os conceitos de respeito e bom senso na utilização dos automóveis nas vias públicas.
Outro ponto levantado pelo presidente da entidade é sobre o valor cobrado para tirar a carta de motorista. Segundo Loiola, atualmente o valor para tirar a CNH gira em torno de R$ 2 mil. “É importante salientar que desse valor, cerca de apenas um terço fica para as empresas de autoescolas”, enfatiza. “O resto são para as taxas e impostos”, declara. Loiola acredita que se a população e os empresários se unirem, esse valor pode ser reduzido drasticamente. “De forma geral, para tirar a carta o aluno fica uma hora na clínica, dez minutos no Detran e 90 dias tendo aulas na autoescola”, comenta. Os centros de formação de condutores de veículos no DF geram 20 mil empregos diretos e indiretos na cidade.