A greve geral prejudicou a mobilidade dos brasilienses. Alguns serviços essenciais pararam nesta sexta-feira (14), no Distrito Federal. O ato foi convocado como forma de protesto à reforma da Previdência. Com 100% da frota de ônibus parada, muita gente decidiu tirar os veículos da garagem, o que ocasionou engarrafamentos quilométricos nas principais vias do DF. “Muitos funcionários não conseguiram chegar ao trabalho, outros chegaram atrasados. Entretanto, os comércios funcionaram normalmente. Mas percebemos que o movimento caiu bastante na comparação com outras sextas-feiras, afetando principalmente as lojas e setores como bares e restaurantes”, disse o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Francisco Maia.

Com uma greve que já dura 46 dias, os metroviários mantiveram o esquema em vigor das últimas semanas: 75% do efetivo nos horários de pico e 30% nas demais horas do dia. Algumas escolas públicas do DF também fecharam as portas, e os alunos não tiveram aula. O Sindicato dos Bancários aderiu ao movimento grevista e a maioria das agências não funcionou. Os terminais de autoatendimento e as casas lotéricas funcionaram normalmente.

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