A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços realizou audiência pública nesta quinta-feira (30), na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre o debate da relevância do Sistema S e os novos desafios para 2019. A audiência foi solicitada pelo deputado Glaustin Fokus (PSC-GO). O parlamentar apontou que o Sistema S trabalha paralelamente ao Estado na busca pela ampliação do acesso à educação e profissionalização dos brasileiros, facilitando o alcance ao efetivo emprego.  Além de ter um papel de destaque no apoio aos pequenos negócios de todo o País, com soluções para empresas e indústrias brasileiras, o que favorece a competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos nacionais.

O vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante, participou do debate e explicou a história da criação do Sesc e do Senac, que começou em 1930, quando Getúlio Vargas criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Um ano depois promulgou a primeira lei sindical brasileira com o objetivo de tornar as organizações sindicais de empresários e de trabalhadores órgãos de colaboração do Estado. “Começando aí a trabalhar para levar a todo o País uma paz social e a união entre o capital e o trabalho”, declarou Valdeci. Posteriormente, em 1946, foi criado o Sesc e Senac por meio da Carta da Paz Social.

Depois o vice-presidente da CNC divulgou os números nacionais das atividades que o Sesc e o Senac realizaram em 2018, mostrando assim, a grandeza do trabalho desenvolvido pelas entidades. “O Sesc realizou 66,9 milhões de ações em todo o Brasil, apenas no prazo de um ano, e efetuou 8,5 milhões de inscrições em programações diversas nos 2 mil municípios que está presente”, ressaltou Valdeci. Ao todo, o Sesc possui 587 unidades fixas e 151 unidades móveis. Atua nas áreas de Assistência, Educação, Cultura, Saúde, Lazer e Turismo e é referência na qualidade dos serviços prestados em todo país. “Mais de 90% das atividades oferecidas no Sesc são de natureza gratuita e quando são pagas, se cobra pouco”, revelou o vice-presidente da CNC.

Já o Senac, teve mais de dois milhões de matriculas e atendimentos no Brasil nas unidades fixas e mais de 119 mil matriculas com os cursos de Ensino a Distância (EAD). “Temos as melhores escolas de gastronomia e hotelaria do país”, apontou Cavalcante. Ainda segundo ele, existem 428 centros de educação profissional que oferecem 930 modalidades de curso. “Ao todo 67,5% dos cursos ministrados pelo Senac são gratuitos. O Senac oferece oportunidade para as pessoas terem um emprego e uma renda”, frisou o vice-presidente da CNC.

Também participaram do debate, o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o diretor superintendente do Sesi e diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi; o presidente da Confederação Nacional do Trabalho e dos Conselhos do Serviço Social do Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Vander Francisco Costa; o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Juarez de Paula; diretor de operações do Sesi – Departamento Nacional – e representante da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Paulo Mol; e o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará (Fecomécio-PA), Sebastião de Oliveira Campos.

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