O Distrito Federal ficou entre as 14 unidades da federação, das 27 capitais pesquisadas, que teve crescimento no desemprego no 1º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos demais estados houve estabilidade.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Distrito Federal aumentou em 14,1% no período. As maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%). Já as menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%), Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). A taxa atual de desemprego é a maior desde o trimestre terminado em maio de 2018. São 13,4 milhões de desempregados no país, ante um universo de 12,1 milhões no último trimestre do ano passado.

A taxa de subutilização dos trabalhadores bateu recorde no primeiro trimestre. Este grupo reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e uma parcela de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos. Em 12 estados e no Distrito Federal a taxa foi a maior registrada nos últimos sete anos.

A subutilização da força de trabalho ficou em 23,3% no DF. Os piores cenários foram encontrados no Piauí e no Maranhão, com taxas de 41,6% e em 41,1%, respectivamente. Em outros quatro estados, essa taxa também ficou acima da registrada no país: Acre (35%), Paraíba (34,3%), Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). Esse grupo somou 28,3 milhões de pessoas, o equivalente a 25% da força de trabalho nacional.

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