Olhar no espelho e perceber as marcas do tempo, estampadas no corpo e na memória. Cada vez mais pessoas vão se deparar com essa fase de vida, a terceira idade. Nesse contexto, promover atividades voltadas para a conscientização e para a promoção da saúde são fundamentais para ampliar a autonomia e a independência da pessoa idosa em seu ambiente familiar e comunitário. Atento a esse cenário, o Sesc-DF, em parceria com a Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz-DF, oferece assistência para cuidadores e familiares por meio de grupos informativos e apoio sobre a doença de Alzheimer e outras demências. Os encontros são gratuitos e ocorrerão toda primeira segunda-feira de cada mês, na unidade de Taguatinga Norte, e na 504 Sul toda primeira terça do mês. Para participar, basta comparecer na data e no local indicado.

Na programação, o próximo encontro ocorrerá no dia 1º de abril, com o Grupo Informativo sobre doença de Alzheimer e outras demências. “O que muda na memória da pessoa com demência?” será o tema discutido na unidade de Taguatinga Norte. A responsável por guiar a palestra aberta à comunidade será a fonoaudióloga Juliana Onofre Lima. No dia 5 de maio, também em Taguatinga Norte, o grupo debaterá o tema Como se Adaptar às Perdas de Memória.

O Sesc-DF conta com a parceira da Universidade de Brasília (Unb) e da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).
A coordenadora de Assistência do Sesc-DF, Adriana Costa, explica que os encontros surgiram a partir de demandas de familiares que procuram o Sesc para incluir os idosos em atividades do Grupo dos Mais Vividos. “A ABRAz-DF estava na busca de um parceiro que apoiasse as ações desenvolvidas pela instituição, assim juntamos as propostas e construímos à parceria”. Segundo Adriana, a iniciativa tem sido bem aceita pela comunidade, que por sua vez tem procurado cada vez mais por palestras e debates. “O grupo informativo tem o foco em oferecer palestras sobre diversos tema voltados para a doença de Alzheimer. Já o grupo social e emocional é uma roda de conversa e os participantes debatem suas vivências com o idoso”, explicou. Os grupos são coordenados por médicos geriatrias e tem suporte de vários profissionais parceiros.

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), no Brasil, já são mais de um 1,6 milhão de pessoas acometidas por este mal. No mundo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) preveem o aumento nos casos até 2050, chegando a 135,5 milhões. “A doença atinge milhões de idosos no mundo. É necessário difundir o conhecimento da doença tanto para prevenção, quanto para os familiares e cuidadores que tem um idoso com demência na família. Isso ajuda a saber como lidar e como se cuidar, pois os familiares também necessitam de qualidade de vida”, orienta Adriana. O Sesc-DF conta com a parceira da Universidade de Brasília (Unb) e da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).

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