Novas ferramentas podem ser grandes aliadas para resolver a complexidade da logística que envolve profissionais do setor atacadista e distribuidores no Brasil. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) afirma que 83% dos empresários da área possuem centro de distribuição automatizado.

Segundo o assessor de soluções e negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), Edson Matos de Lima, o desenvolvimento da automação se dá, à princípio, com a implantação de equipamentos e a substituição dos procedimentos e rotinas manuais por procedimentos automáticos; até chegar à utilização de ferramentas que possibilitam maior controle e melhor gestão do negócio, reduzindo erros e obtendo rentabilidade e competitividade.

A questão causa debates recorrentes sobre a troca da mão de obra humana pela mecânica, porém na opinião do presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista), Fábio de Carvalho, na realidade há uma realocação de profissionais e não uma troca. “Não podemos afirmar que substitui a mão de obra. A automação exige especialistas, que antes faziam o trabalho braçal. O funcionário precisa se aprimorar, entender os impactos positivos da automação e aproveitar, juntamente com o empresário, de seus benefícios”, explica Fábio de Carvalho.

Foto: Arquivo Fecomércio