Os policiais civis do Distrito Federal decidiram paralisar as atividades na quarta-feira (8). Apenas quatro das 31 delegacias da cidade ficaram abertas para receber as ocorrências. Mantiveram as atividades normais as DPs da Asa Norte (5ª), do Recanto das Emas (33ª), de Sobradinho (31ª) e de Taguatinga Sul (21ª). O resultado foi uma sensação de insegurança.

 

 

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, revela que os comerciantes ficam a mercê do crime com a paralisação dos policiais. “Mais uma vez observo a cidade insegura em relação à segurança pública. Os donos de comércios que não tem a quem recorrer para manter o estabelecimento seguro saem prejudicados, assim como os demais cidadãos”, afirma.

Apenas em janeiro deste ano, o Distrito Federal teve 195 roubos e furtos a comércios. Em abril, o mês com maior índice de assaltos neste ano, foram registradas 339 ocorrências. Até junho, a polícia já havia contabilizado 1.472 delitos contra estabelecimentos comerciais.

“Essa paralização de 24 horas, denominada Operação Realidade, é para chamar a atenção da população sobre a defasagem de pessoal nas delegacias do DF e alertar o governo sobre o problema”, explica o presidente do sindicato da categoria (Sinpol), Ciro de Freitas.

 

Foto: Joel Rodrigues

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