Ter uma máquina de passar cartão é sinal de que a tecnologia chegou ao estabelecimento. Entretanto, empresários reclamam de problemas recorrentes de ausência de conexão das máquinas, o que acaba prejudicando o financeiro da loja.

Alguns conseguem administrar o negócio sem ter que alugar a máquina, porém nem todos podem abrir mão de oferecer como forma de pagamento esse tipo de transação.

É o caso do comerciante Abel Amaro Souza. Ele é proprietário de dois restaurantes. “As empresas não passam mais dinheiro em espécie para os funcionários. Agora, eles entregam um cartão refeição”, aponta. Todo dia, no mesmo horário, Souza passa pelo mesmo transtorno.

Na hora do almoço, o restaurante lota de clientes para se servirem, mas na hora de pagar a conta, as pessoas fazem fila para esperar a boa vontade da máquina.

O impacto dos valores cobrados pelas operações com o cartão é outra questão que incomoda. A cada transação um percentual da venda segue direto para o caixa das administradoras.

No universo de mais de 628 milhões de cartões no país, o índice cobrado para cada utilização do serviço está atrelado ao volume de vendas de cada estabelecimento. Critério que privilegia quem tem maior faturamento. O que significa que os pequenos, para variar, saem prejudicados.

 

Foto: Joel Rodrigues

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