Há tempos o comércio do DF reclama que vem sofrendo uma concorrência desleal. Os concorrentes, nesse caso, são as feiras itinerantes, que acontecem em um curto espaço de tempo em Brasília.No início elas ocorriam de forma tímida, esporadicamente. Mas agora, são realizadas quase todos os fins de semana. A discussão em torno de alvarás e legalização necessária é longa. E o prejuízo é grande, segundo empresários.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes do DF (Sindifeira- DF), Valdenir Machado, se revolta. “Não dá para pegar um galpão e dividir em cem, 200 espaços com um único alvará de funcionamento ou alvará eventual, fazer a feira e ir embora; o prejuízo fica para nós.”

Para ele, a concorrência é desleal. “Eles não têm nenhum compromisso com a cidade, não pagam os encargos que pagamos”, diz. Valdenir calcula um prejuízo alto: perda de 20 a 25% de vendas no comércio de feiras.Machado também critica a diferenciação na necessidade de documentação e licenciamento entre feiras permanentes e temporárias.

Hoje o feirante precisa de uma inscrição estadual e de um alvará para funcionar em uma feira permanente específica. “Não pode tirar licença e trabalhar ora aqui, ora ali. Se você tira uma licença para a Feira do Guará e trabalha em outra, você está ilegal”, explica o presidente.

 

Foto: Joel Rodrigues

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