Os comerciantes brasilienses já se preparam para o Natal, considerada a melhor data para o comércio. Pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio mostra que 52% dos lojistas apostam em vendas superiores neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Outros 40% esperam vendas iguais e apenas 8% acreditam em vendas menores. “Isso mostra que apesar da maioria estar otimista, ainda é possível perceber certa apreensão entre os empresários. Essa incerteza decorre principalmente da falta de clareza quanto aos preços internacionais futuros, afetados por dois fatores básicos: a valorização do dólar e a redução da produção chinesa”, explica o presidente do Sistema Fecomércio-DF, Adelmir Santana.
Para os que acreditam em crescimento, a expectativa de incremento médio nas vendas é de 6,32%. O levantamento foi realizado com 150 empresários de oito segmentos (Lojas de Departamento, Lojas de Brinquedos, Vestuário, Calçados, Móveis e Decoração, Lojas de Utilidades Domésticas, Instrumento Musicais e Cine-Foto-Som). Os mais otimistas são os comerciantes de Lojas de Brinquedos e de Vestuário. Eles esperam incremento nas vendas de 12,50% e 9,12%, respectivamente. “Esses segmentos estão entre os que mais vendem pois apresentam grande variedade de produtos e alternativas de presentes para todas as faixas etárias. Além de unitariamente oferecerem preços acessíveis”, comenta Adelmir.
Por ser a data mais forte do varejo, o Natal exige esforços das empresas para agradar e atrair o consumidor. A pesquisa mostrou que 90% dos entrevistados usarão estratégias para incentivar as vendas. Desse total, 32,1% investirão em promoções, enquanto 14,9% utilizarão a visibilidade da loja com uma vitrine elaborada. Além disso, a propaganda será a estratégia adotada por 14,5% dos lojistas. Quanto aos estoques, 42,67% dos entrevistados ampliaram suas reservas. Na avaliação por segmentos, os empresários de Vestuário devem fazer o maior investimento em estoques (11,85%), seguidos por comerciantes de Lojas de Brinquedos (11,50%). No geral, os lojistas devem aumentar seus estoques em aproximadamente 9,49%.
O preço médio do presente apresenta variação dependendo do local ou região de compra, mas a média deve ficar em R$ 180,30. As opções mais caras de presentes estão nos segmentos de Móveis e Decoração (R$ 598), Instrumentos Musicais (R$ 98,41), Cine-Foto-Som (R$ 71,62), Calçados (R$ 66), Lojas de Brinquedos (R$ 59,20), Lojas de Departamento (R$ 52,41), Vestuário (R$ 47,64) e Lojas de Utilidades Domésticas (R$ 11,16).
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