Desejada pelos empresários, mas muitas vezes incompreendida pelo segmento econômico nacional, a classe C aumenta a cada dia o seu poder de consumo.
No DF, desde 2003, a classe C passou de 37,99% da população para 45,37% – representando 1,16 milhão dos brasilienses.
Tamanho desenvolvimento obrigou os comerciantes a se adaptarem e a criarem ferramentas de conquista para esse grupo – que inclui a parcela da população com renda mensal domiciliar de R$ 1 mil a R$ 4 mil.
Após desenvolver campanha publicitária voltada para as classes A e B, o poder desse segmento social surpreendeu Rafael Vaz, sócio do site de compras coletivas brasiliense Barganhando.
Há sete meses no ar, o endereço eletrônico deve parte significativa de sua renda a regiões administrativas do DF, redutos da classe média.
A tendência é que o poder de consumo virtual da classe C só aumente.
“Atualmente é impossível ignorar o poder desse público”, avalia Rafael.
Empresários de diversos ramos resolveram adaptar produtos até então elitizados e levá-los para o alcance de outro segmento emergente.
Foi o que fez o empresário Daniel Feitosa ao criar, no fim de 2007, a marca brasiliense de óculos Aloha Eyewear.
“A nossa meta sempre foi a classe C e com isso crescemos também”, explica.
Foto: Thyago Arruda