Companhia Energética de Brasília (CEB) quer aumentar em 8,4% o preço da luz.
Esse valor está acima da inflação medida nos últimos 12 meses, que foi de 6,87%.
Para os representantes do Comércio, o reajuste pretendido é abusivo, principalmente porque o serviço prestado é de baixa qualidade.
A situação preocupa o setor produtivo.
Para o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, a estatal precisa rever a intenção de aumento.
“A CEB precisa buscar outra forma de sanar os gastos que não seja o aumento da conta paga pelo consumidor e pelo comerciante”.
Segundo o presidente do (Sindivarejista-DF), Antônio Augusto de Moraes, o custo adicional reduzirá a rentabilidade do empresário, pois o valor não será repassado ao consumidor.
“O aumento é repudiado pelos varejistas, principalmente porque o serviço prestado pela CEB é péssimo.
Acontecem muitos apagões em horário de pico”, afirma.
Somente no ano passado foram registradas 1,8 milhão de ocorrências devido às quedas de energia.
Por causa dos blecautes, vários comerciantes precisaram fechar as portas mais cedo.
É o caso do setor de Cabeleireiros, entre outros.Foto: Joel Rodrigues