Após quatro dias do início da greve dos metroviários, os empresários do setores de Comércio e Serviços em Brasília percebem prejuízos nas vendas e déficit no quadro de funcionários.

No segmento varejista cerca de 10% dos funcionários faltaram ou chegaram atrasados por conta da paralisação.

Segundo o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, a greve criou diversas dificuldades.

“A paralisação gera problema para toda sociedade, além de afetar as vendas do comércio”, explica.

“Acho importante que seja negociada alguma solução para evitar que a população sofra ainda mais”, conclui Adelmir.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista- DF), Antônio Augusto de Moraes, a greve causa diversos transtornos.

“Boa parte de nossos funcionários e clientes dependem do metrô”, explica Moraes.

No segmento atacadista, os empresários também percebem a queda nas vendas.

“O incômodo que a greve causa é em cadeia, prejudica o cliente, o funcionário, a empresa e o comércio”, conta o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista (Sindiatacadista- DF), Fábio de Carvalho.

Nas farmácias da cidade, a paralisação também afeta o quadro de funcionários.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos farmacêuticos (Sincofarma-DF), cerca de 2% dos funcionários não compareceram ao trabalho.

Foto: Kátia Lopes

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